O algodão é uma das fibras mais usadas na indústria têxtil, sendo utilizado para confecção de tecidos desde a última era glacial por africanos e asiáticos e, até então, para se obter fibras de algodão coloridas, era necessário recorrer a alguns processos de tinturaria que, em alguns casos, são prejudiciais ao meio ambiente.
A bióloga americana Sally V. Fox, da Universidade Politécnica da Califórnia, desenvolveu um método de cultivo para obter fibras de algodão coloridas de forma natural, que evita a utilização dos processos de tingimentos comuns, caros e poluentes. Este método oferece também a vantagem de produzir fibras cujas cores se intensificam com as lavagens e resistem ao uso de sabões. Sally combinou polens de diversas flores e cruzou sementes de vários tipos de algodão, obtendo fibras de cores marrom e verde, bem como oito tonalidades diferentes, baseadas na combinação de ambas.
Várias empresas estão investindo no desenvolvimento do algodão colorido natural desde então e vêm obtendo excelentes resultados, mostrando-nos que, cada vez mais, a sustentabilidade está presente nas empresas e, claro, na vida do consumidor consciente.
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